lunes, octubre 29, 2018

Poesia Experimental Portuguesa [CAIXA Cultural Brasília, Brasil, 17-10 a 16-12-2018] – Arquivo Digital da PO.EX

Poesia Experimental Portuguesa [CAIXA Cultural Brasília, Brasil, 17-10 a 16-12-2018] – Arquivo Digital da PO.EX





17th  October  -  16th December
 
CAIXA CULTURAL
BRASÍLIA
 
 
Talk with E. M. de Melo e Castro
Performances by Fernando Aguiar and Silvestre Pestana
(at inauguration on October 16)

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EMBAIXADA DE PORTUGAL
http://www.embaixadadeportugal.org.br/noticias/noticia.php?cod_noticia=863

Poesia Experimental Portuguesa em exposição na Caixa Cultural Brasília

De 17 de outubro a 16 de dezembro

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Com o apoio do Camões – Centro Cultural Português em Brasília, a Caixa Cultural Brasília recebe, de 17 de outubro a 16 de dezembro, a exposição Poesia Experimental Portuguesa, nas Galerias Piccola I e Piccola II. O compilado de obras apresenta, pela primeira vez ao público brasileiro, um panorama da poesia experimental realizada em Portugal desde os anos 1960 até os dias atuais.
São cerca de 80 trabalhos de 18 artistas portugueses, com curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri. A coletânea percorre uma trajetória de seis décadas de produção poética em diferentes formatos e suportes: impressões, pinturas, caligrafias, fotografias, objetos, áudios e vídeos.
Apelidada com as iniciais de Poesia Experimental, a PO-EX nunca se configurou como um movimento fechado e teve pouca visibilidade no Brasil, embora ambos os países compartilhem da mesma língua e os portugueses tenham sido influenciados pela Poesia Concreta brasileira. Na exposição, destacam-se obras de artistas como E.M. de Melo e Castro, Ana Hatherly, António Aragão, Salette Tavares, Silvestre Pestana, António Barros, Fernando Aguiar, Emerenciano, entre outros.
A Poesia Experimental sempre se configurou como uma prática artística de resistência e transgressão. “Esta poesia nasce e se desenvolve no que se pode chamar Era Pós-Verso, instaurada pela Poesia Concreta, nos anos de 1950. Os experimentais são poetas que valorizam as visualidades todas, assim como as técnicas que as possibilitam. Fizeram uso de todos os media que se apresentaram acessíveis”, explica o curador Omar Khouri.
 “É uma poesia que, desde início, teve como característica a desmaterialização, praticada à margem, que utilizou meios e materiais frágeis e de pouca circulação, mas que se fundou em um conceitualismo muito forte”, explica a curadora Bruna Callegari.  Em suas viagens a Portugal, Bruna encontrou com artistas, colecionadores e instituições de arte e recolheu um variado material, que compreende desde revistas independentes, documentos, obras em papel, colagens, arte-postal, registros em vídeo e objetos: “Apresentamos na exposição um recorte significativo, com materiais originais que marcam todas as décadas desde os anos 1960 até obras feitas em 2018. É um material rico e panorâmico dessa poesia, que atravessou os tempos, tendo preservado e expandido o seu projeto de resistência cultural e de radicalidade da linguagem”.   
A exposição visa resgatar e evidenciar o histórico dos artistas e de sua valiosa produção cultural. Na abertura da mostra, será lançado um livro-catálogo inédito, com edição de textos dos autores portugueses E.M de Melo e Castro, Ana Hatherly e Fernando Aguiar, além de reprodução das obras em exposição, em sua maioria nunca publicadas no Brasil. Também na abertura, haverá uma bate-papo com o poeta E.M. de Melo e Castro e a apresentação de performances dos artistas portugueses Fernando Aguiar e Silvestre Pestana.
Sobre a Poesia Experimental Portuguesa
A Poesia Experimental Portuguesa surgiu na década de 1960, desafiando métodos e convenções pré-definidas na cena artística portuguesa. Reconhecida em outros países como concreta, visual, espacial ou intersemiótica, autodenominou-se, em Portugal, Poesia Experimental com o lançamento, em 1964, de revista de mesmo nome, a qual alcançou o seu segundo número em 1966.
Dois acontecimentos antecederam o aparecimento em Portugal de manifestações originais da Poesia Experimental: primeiro, a rápida visita a Lisboa de Décio Pignatari em 1956 e segundo, a publicação em 1962, pela Embaixada do Brasil em Lisboa, de uma compilação da Poesia Concreta do grupo Noigandres.
Em cerca de 60 anos de existência, a Poesia Experimental segue em atividade. Cada artista desenvolve uma maneira diferente de expressão da visualidade na poesia. Ao longo dos anos, as novas gerações de poetas deram continuidade às experimentações, mantendo sempre o princípio da invenção. Tudo pode virar poesia: poemas-objetos, poesia visual, poesia-performance, poesia-cinética e videopoesia.
Artistas na exposição
Abílio-José Santos
Américo Rodrigues
Ana Hatherly
António Aragão
António Barros
António Dantas
António Nelos
César Figueiredo
E. M. de Melo e Castro
Emerenciano
Fernando Aguiar
Gabriel Rui Silva
Jorge dos Reis
José-Alberto Marques
Nuno M. Cardoso
Rui Torres
Salette Tavares
Silvestre Pestana
Serviço:
Exposição - Poesia Experimental Portuguesa
Local: CAIXA Cultural Brasília – Galerias Piccola I e Piccola II (SBS Quadra 4 Lotes 3/4)
Abertura: 16 de outubro de 2018, às 19h
Visitação: de 17 de outubro a 16 de dezembro de 2018
Horário: de terça a domingo, das 9h às 21h
Entrada Franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (61) 3206-9448 e (61) 3206-9449
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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